sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mais uma missão cirúrgica de grande interesse popular.

É dia 20 de Janeiro, o Corpo de Interbenção do MPPPNGPEPONG está nas suas lides diárias a treinar punhada em titânicos presuntos de porco do Lau (pra ficarem mais fáceis de traçar e pra preparar os músculos prá rebolução brabia). Os parsuntos estão pindurados aos badalos de sinos, pra que cada bez que levam uma punhada, toque o sino e toda a gente fica a saber que a rebolução está a ser preparada.

Enquanto isto se processa aparece o Gilberto do Coice-Negro com notícias frescas:

- Já biram isto? Já biram esta balhana aqui? – anuncia esbaforido.

- Ainda nã bimos, mas tamos aquaise a ber!... Diz lá intão o que é que se passa. – dizem os homes, enquanto espetam uma punhada nos parsuntos caté os sinos tocam, como o carrilhão de Mafra, uma música dos Trio Odemira.

- Diz aqui: polícias da Divisão de Segurança Aeroportuária de Lisboa, realizaram hoje um almoço de indignação, para exigirem o fim das arbitrariedades que estão a ser cometidas

- O queim?!! Polícias num almoço de indignação?!!!

- Isto tá bonito, tá!! Tou mesmo a ber os polícias uns prós outros: “é pá, a malta tá a roubar a gente!” e diz outro “Pois é, tou a ficar indignado”, e diz outro “E o que é que a gente faz?” e responde outro “Vamos almoçar”, e diz outro “Vamos almoçar indignados”, e diz outro “Vamos prá luta, vamos fazer um almoço de indignação”, e dizem todos “Isso é que é luta! Bora lá mazé almoçar!”...

- Peraí, peraí. O que é que quer dzer “indignados”? Que porra é essa? – pergunta espantado o Giraldes Desatarracha.

- É o mesmo que “amuados”... – responde Clementino Hidrálico.

- É o mesmo que “amarrar o macho”... – reforça Raimundo das Picaretas.

- Hummm!!! Quer dzer intão que a luta dos polícias é traçar uma bela duma almoçarada pra amarrar o macho, e assim acreditam que as coisas bão mudar. Adonde é que eles aprinderam a lutar heim?!!

- Bamos mazé buscar eles, pra aprinderem a lutar como os homes, aqui no MPPPNGPEPONG.

- Bamos lá intão.

Rapidamente se forma uma coluna de tratores blindados, uns da leitaria do Leonel o Ordenhador, e outros com restos ressequidos da bindima de Setembro. A coluna sai que nem um foguete em direção aos polícias amuados.

Quando lá chega, estão os polícias a amarrar o macho, de bucho cheio, e a temer represálias dos seus superiores.

Há uma certa fragrância no ar.

Os polícias são atraídos pelo cheiro a leite de cabra e sobem logo prós atrelados, onde se sentem seguros. Lá dentro, acompanhados pelas forças especiais de segurança do MPPPNGEPONG, têm uma cumbersa de teor parbo-pedagógico:

- Atão bocezes ainda acreditam que é a amuar e a comer que nem uns perdidos que resolbem as coisas?!!! Hã?

- Pois, nós pensámos que esta era uma forma original de nos manifestarmos.

- Tão parbos ó quê?! Isto quer é logo punhada pas trombas na ladroaige, pra perceber quem é que manda aqui.

- Pois, essa era a nossa vontade, mas não foi assim que nos ensinaram. – responde um polícia amuado.

- Bocês bão agora amais a gente, e bão aprinder a ser homes balentes. Mas primeiro têm de fazer um juramento caramelo, aqui já.

- E que juramento é esse? – pergunta um polícia impanturrado.

- Ohh home! É a palabra d’honra: o que tá dito, tá dito e nã bolta atrás.

- Ahhh!! – exclamam os polícias a arrotar a almoço-de-indignação.

- Intão é assim: bocêzes a partir de agora nã andam feitos parbos com medo da galfarraige política e comparsas, porque assim acabam por defender a ladroaige em bez de defender do pobo. A partir de agora, tudo o que aprenderem é pra defender o pobo caramelo e arrabaldes. A partir de agora é pra tar ao lado da gente na rebolução popular. Hã? Querem ou nã querem?

- Sim. Queremos. – respondem os polícias ainda com um certo cheiro a leite.

Dita a palabra d’honra, os polícias foram logo transferidos pró atrelado com cheiro a bindima, para assim se adaptarem ao ambiente característico da sede do MPPPNGEPONG, que bai fazer deles uns homes balentes.

É parciso dizer a gente em bez de dizer eles

É parciso dizer bora lá, em bez de dizer paraí q’eu já bou,

É parciso ser toiro do Rio Frio, em bez de ser rato

É parciso pôr mais lenha em bez de paninhos quentes,

É parciso fazer o que tem de ser feito, em bez de andar a armar ós cucos.

É parciso dar punhada pas trombas em bez de andar de trombas.


Palavras de ordem do MPPPNGPEPONG


8 comentários:

Anónimo disse...

Belo!!!!

António Borges disse...

Caros Amigos Caramelos, Cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. Acabou o recreio !!!!!!!!!!!!!!! Este texto vai circular hoje e será lido por milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso. Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar. Nenhum governante fala em:

António Borges disse...

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

António Borges disse...

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

António Borges disse...

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

António Borges disse...

31. Denunciar as falsas boas vontades de campanhas, seminários e 'formações' destinadas a caçar subsídios, a subsídiodependência, em que cada acção é um modelo novo na frota automóvel.
32. Não papar festivais e golpadas, como 7 maravilhas disto e daquilo, que engordam muitos à custa dos votos e telefonemas imbecis para promover aquilo que não tem excelência e nem qualidade para ser destacado. Todas estas manobras promovem 'salazares e alheiras' e afundam o que realmente tem valor em Portugal...
33. Impedir o 1.º Ministro de cometer graves atropelos à Constituição, à Lei Geral e Lei do Trabalho, tais como as medidas catastróficas e mesmo criminosas, mascaradas num falso plano de austeridade que vai conduzir Portugal ao abismo.
34. Revogar os prazos de pagamento da dívida ao FMI, BCE e CE, no sentido de os alargar ao maior prazo possível sem agravamento dos já altíssimos juros.
35. Tomar medidas urgentes contra as multinacionais, holdings e bancos, que são os verdadeiros donos do FMI, BCE e CE., e estão a aguardar agindo nos bastidores, como abutres que espreitam moribundos, que as empresas entrem em falência para serem absorvidas a preços ridículos, alastrando uma praga de desemprego e miséria que é cada vez mais grave

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste texto, através de redes sociais ou de e-mail para todos os contactos. »

POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS.

Anónimo disse...

fala se .... fala-se e ninguém escuta... será que leiam....

Helder Bicho disse...

Está tudo mas é com o medo de ir dar punhada e depois de perder o emprego....